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Parc de la Distance imagina o paisagismo do pós-pandemia

O projeto do estúdio austríaco Precht foi pensado para atender às medidas de distanciamento social, mesmo ao ar livre

Por Redação
24 dez 2020, 10h00
Imagem renderizada do labirinto em espiral de arbustos, sebes e algumas árvores
(Reprodução Dezeen/CASACOR)

Já parou para imaginar como seria um parque do pós-pandemia? Ainda que os espaços abertos ofereçam mais segurança é fundamental manter uma distância segura. Com isso em mente, o estúdio Precht, com sede na Áustria, idealizou um projeto de um possível parque do futuro. Semelhante a um labirinto, ele garante o distanciamento social ao ar livre. A proposta de instalação é em um terreno vazio de Viena.

Imagem renderizada aérea da entrada do parque com um visitante
(Reprodução Dezeen/CASACOR)

Chris Precht, fundador do estúdio Precht, pensou o Parc de la Distance após acompanhar o fechamento de vários espaços públicos ao redor do mundo. Ao portal Dezeen, ele afirma que se questionou “como seria um parque e como funcionaria se tivesse as regras de distanciamento social como diretriz de design? E o que podemos aprender com um espaço como este que ainda tem valor depois da pandemia?”.

Parque em forma de labirinto

 

Imagem renderizada aérea do centro da espiral com algumas árvores
(Reprodução Dezeen/CASACOR)

O parque teria inúmeras rotas divididas por arbustos de 90 cm de largura para manter uma distância física segura entre os visitantes. Organizar os caminhos em um padrão de espiral em forma de impressão digital cria muitas rotas que podem ser usadas simultaneamente. Cada um desses caminhos é forrado de cascalho de granito vermelho e possui cerca de 600 m de extensão.

Imagem renderizada em detalhe dos caminhos delimitados por arbustos
(Reprodução Dezeen/CASACOR)

Portões nas entradas e saídas de cada uma das rotas, que levariam cerca de 20 minutos para serem percorridas à pé, indicariam se uma rota está ocupada. “Vejo a origem do projeto nos jardins barrocos franceses, mas também há uma inspiração nos jardins zen japoneses, com seus movimentos circulares”, diz Precht.

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Refúgio na natureza

 

Imagem renderizada aérea do parque se destacando do entorno urbano
(Reprodução Dezeen/CASACOR)

Embora Precht tenha projetado o parque em resposta ao atual surto de coronavírus, ele acredita que um parque assim seria benéfico para as cidades após a pandemia. “Por enquanto, o parque foi projetado para criar uma distância física segura entre seus visitantes. Depois da pandemia, o parque pode ser usado para fugir do barulho e da agitação da cidade. E por quem quer ficar sozinho por algum tempo. Morei em muitas cidades, mas acho que nunca estive sozinho em público. Acho que é uma qualidade rara”, afirma.

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