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Veja como será o novo prédio do MASP, que inaugura em 2024

O novo edifício aumentará a área do museu em 6.945 m² e inaugurará 14 novos andares de galerias, salas de aula, laboratório de restauro e restaurante

Por Redação
Atualizado em 5 jan 2024, 12h18 - Publicado em 5 jan 2024, 10h00
masp; projeto; metro arquitetos; são paulo; museu de arte; arquitetura;
 (Divulgação/CASACOR)
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Em 2021, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) anunciou seu novo projeto de expansão – uma co-autoria de Júlio Neves com o escritório METRO Arquitetos –, para ampliar o espaço físico do museu, incorporando suas instalações ao prédio vizinho, na esquina da rua Prof. Otavio Mendes com a Avenida Paulista. 

O novo edifício, com previsão de inaugurar no segundo semestre de 2024, aumentará a área do museu em 6.945 m² e inaugurará 14 novos andares de galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de eventos. 

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(Divulgação/CASACOR)

Uma conexão subterrânea irá interligar os dois edifícios: o prédio histórico receberá o nome de Lina Bo Bardi, arquiteta que o projetou, e o novo prédio será batizado de Pietro Maria Bardi, diretor fundador do museu. A ideia é que a entrada principal do museu aconteça através do novo edifício, assim, o prédio original será destinado a exposições de longa duração e o recém-inaugurado seja para exposições temporárias. 

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“Pensamos em uma solução arquitetônica para expandir o espaço e atuação do museu equiparando a estrutura física à sua ambição institucional, transformando-o para as próximas gerações”, explica Martin Corullon, sócio do METRO, escritório que possui uma relação profícua com o MASP desde 2015.

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(Divulgação/CASACOR)

O novo edifício também abrigará restaurante, bilheteria, loja, reserva técnica, salas de aula e laboratório de restauro. Ao final da reforma, a área total do MASP será de 17.680 m² (hoje, são 10.485 m²). 

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(Divulgação/CASACOR)

Os ganhos serão múltiplos: a ampliação de acesso ao público, uma vez que será possível acolher um número significativamente maior de visitantes; uma nova e aprimorada estrutura para oferecer cursos e programas públicos (oficinas, palestras, seminários, formação de professores etc.); um ambiente maior e equipado com as últimas tecnologias para o restauro e preservação de obras icônicas, que, somadas às aquisições feitas ano a ano, contam histórias da arte cada vez mais diversas, inclusivas e plurais.

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“O acervo do MASP vem crescendo. Nosso plano é que o edifício Lina seja dedicado à exposição das obras que pertencem à coleção do museu, sobretudo nas áreas do subsolo. Já as novas galerias deverão ser ocupadas com exposições temporárias, todas com pé-direito alto e equipadas com sistema de climatização e iluminação de última geração”, conta Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP. 

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(Divulgação/CASACOR)

Visando soluções sustentáveis para reduzir a pegada de carbono, o projeto do METRO contará com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). O uso de LED em toda a iluminação e o sombreamento proporcionado pela fachada dupla diminui a carga térmica interna e alivia o sistema de climatização, tornando o edifício ambientalmente eficiente.

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(Divulgação/CASACOR)

O custo do projeto é da ordem de R$180 milhões e será totalmente financiado por doações de pessoas físicas – seguindo a característica que o MASP possui desde sua fundação de engajar a sociedade privada nos mais diversos projetos. 

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Trata-se do feito mais significativo na história do museu após a sua transferência da Rua 7 de Abril, na sede dos Diários Associados, para a Avenida Paulista, em 1968. 

Desde então, o prédio projetado por Lina Bo Bardi (1914-1992) transformou-se em cartão-postal da cidade e em símbolo da arquitetura moderna mundial do século XX. 

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