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1/9 O Office Bar CASACOR define em uma paleta blush uma parede em alto-relevo feita com peças cimentícias hexagonais, que dão identidade ao projeto do escritório Diogo Viana Arquitetos para a CASACOR Pernambuco. Os 33 m² em tons corais são destinados à tratar de negócios e conta com mobiliário corporativo, modular e flexível. (Denilson Machado/CASACOR) 2/9 Já Marilia Zimmermman parte da arquitetura do prédio histórico que abriga a mostra no Rio Grande do Sul para desenhar o Lavabo Tri Suave. A paleta também segue um tom pastel, apresentando as cores favoritas do ano. O piso desenha diferentes faixas no ambiente com pequenas peças de porcelanato em seis tonalidades, da coleção JoyMz assinada pela arquiteta. (Cristiano Bauce/CASACOR) 3/9 Também no Rio Grande do Sul, Guilherme Lopes desenhou com linhas retas e tons sóbrios o Bureau Hopman. O mobiliário confortável integra três ambientes. Destaque para o tapete autoral e a lareira suspensa. (Cristiano Bauce/CASACOR) 4/9 Valéria Junqueira teve a ajuda do artista Alexandre Mancini para criar o painel geométrico do Banheiros Públicos. Azulejista discípulo de Athos Bulcão, Mancini homenageia na parede o modernismo brasileiro. Piso e as outras paredes foram neutralizados com revestimentos cimentícios. A pedra sabão, recorrente em Minas Gerais, aparece nas bancadas que apoiam as cubas de Jader Almeida. O designer também assina os bancos do ambiente. (Jomar Bragança/CASACOR) 5/9 Um colorido característico da Bolívia percorre o Mercado CASACOR, de Carlos X. Araùz e Fernando Justiniano. O piso quadriculado é como os vibrantes bazares turcos ou mercados marroquinos e garante um tom maximalista nas diferentes combinações e detalhes. Muitos materiais utilizados são reciclados e compõem com talhas de madeira, pedras, mármore, tecidos e fios de cobre. (Alvaro Mier/CASACOR) 6/9 Também na Bolívia, o Atelier de La Artista de Ariela Hossen, Ma. Pia Hossen e Verónica de Hossen surpreende o olhar com a vida que emana do piso. A irregularidade dos padrões entra em consenso com as outras superfícies, que contribuem para a produção da arte. A leveza está nas linhas do mobiliário que organiza e expõe o material de trabalho. (Alvaro Mier/CASACOR) 7/9 O destaque dado ao piso no Peru recebe uma entonação diferente. No El Descanso del Héroe, ambiente assinado por Virginia Angell, a inspiração é neoclássica. O ambiente presta homenagem ao criador do edifício Puericultorio, Augusto Pérez Araníbar. A profissional respeitou os elementos preexistentes e deixou os móveis descansarem no espaço, como se sempre estivessem estado ali. (Ivan Pestana/CASACOR) 8/9 Em Ribeirão Preto, Isabela Montans também escolheu tons neutros para aplicar ao piso no padrão chevron, responsável pelo tom contemporâneo. O Terraço do Encontro é desenhado pela luz, que atravessa o forro de bambu e os brises de ferro reutilizado. A parede verde injeta cor no espaço, que exibe itens de design como a poltrona Circle, de Hans J. Wegner. (Felipe Araújo/CASACOR) 9/9 A Suíte da Menina de Tininha Giglio para a mostra no Paraná reúne tudo o que uma garota de personalidade alegre e conectada às tendências deseja. O ambiente de 36 m² conta com um painel estampado atrás da cama que orienta a cartela de cores. No piso, a paginação em espinha de peixe marca o retorno da tendência. (Eduardo Macarios/CASACOR)
Os revestimentos dos pisos e das paredes ganham uma projeção destacada quando incrementados com padrões geométricos, como mostram nove ambientes das mostras da CASACOR em 2019. São eles que ditam o tom blush do Office Bar de Diogo Viana em Pernambuco e conferem a identidade boliviana ao Mercado CASACOR de Carlos X. Araùz e Fernando Justiniano .
Quando bem aplicados e alinhados a um propósito, o desenho geométrico ajuda a tornar o design mais divertido, ou mesmo retomar uma inspiração neoclássica – prova é o ambiente de Virginia Angell para a mostra em Peru . Qualquer que sejam suas motivações, esses padrões atraem o olhar, tomam o protagonismo da cena e deixam a decoração muito mais interessante.