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1/12 CASACOR São Paulo 2016. Estúdio Jabuticaba - Nildo José. O banco multifuncional de concreto contorna o espaço e é peça-chave do loft de 43 m². Ele faz as vezes de chapelaria, aparador, prateleira, apoio da lenha da lareira e banco da mesa de jantar. A sensação de continuidade e amplitude vem do uso de madeira canadense no piso sem rodapés e nas paredes. E o nome do espaço vem da jabuticabeira presente na sala. (Divulgação/CASACOR) 2/12 CASACOR São Paulo 2016. Sala de Música - Michel Safatle. Móveis de época do acervo pessoal, elementos de cultura pop, estruturas modernas e tecidos luxuosos contrastam no espaço de maneira vibrante. Um dos pontos altos é a reprodução do interior de uma sala de teatro, que confere um aspecto grandioso sem perder de vista o intimismo. A foto em tamanho grande, com perspectiva, dá amplitude ao espaço reduzido. (Divulgação/CASACOR) 3/12 CASACOR São Paulo 2016. Vagão de Trem - Léo Shehtman. Após a restauração, o vagão de trem de 1945 - abandonado há quase 30 anos - foi transformado em loft. Uma estrutura interna em madeira unificou o espaço de apenas 40 m², que recebeu decoração art déco. O estilo é representado em peças desenhadas pelo próprio arquiteto - do sofá e da poltrona à mesa lateral e demais móveis. (Divulgação/CASACOR) 4/12 CASACOR São Paulo 2016. Quarto da Menina - Très Arquitetura. Fernanda Tegacini, Fernanda Morais e Nathalia Mouro elegeram a estante como elemento central do projeto de poucos metros quadrados, mas que foi transformado no dormitório dos sonhos de qualquer adolescente. A peça, em madeira americana na tonalidade castanha, confere movimento ao intercalar nichos cheios e vazios. Junto da estante, um canto de leitura é criado com a poltrona do designer Jorge Zalszupin. A cama pode servir de sofá para receber as amigas. O grande espelho e rosa claro conferem amplitude ao espaço. (Divulgação/CASACOR) 5/12 CASACOR Rio Grande do Sul 2016. Janela da Casa Copa e Louçaria - Joana Deicke e Maria Manoela Bento Pereira. As arquitetas reaproveitaram a janela e o elevador de carga originais no espaço de 13 m². A esta base adicionaram elementos retrô, como ferro e os revestimentos com aparência de madeira de demolição. Já a marcenaria em laca fosca ganhou detalhamento em estilo clássico, em diálogo com peças contemporâneas - como as banquetas Esqueleto, de Pedro Paulo Franco. (Divulgação/CASACOR) 6/12 CASACOR Santa Catarina 2016. Sala de Leitura - Priscila Koch. O ambiente ocupa uma saleta e abriga essencialmente estante e poltrona, criando um espaço de concentração e relaxamento para os ambientes. O projeto é baseado nos tons de rosa quartzo e azul serenity. Eles ganham expressão graças à base neutra, como a textura de cimento queimado no fundo da estante. Cortinas e tapetes desenhados pela arquiteta entram em cena, que também recebe peças como a mesa Boloto em cobre, a mesinha bruta em tora de madeira e a poltrona Re-vive. (Divulgação/CASACOR) 7/12 CASACOR Santa Catarina 2016. Quarto Hostel - Estela Cislaghi. Inspirado na comunicação globalizada e no gosto pelas viagens, o ambiente é feito para curtir a família, receber um hóspede e até gerar uma renda extra. Além do dormitório, a profissional incluiu, em apenas 20 m², copa, estar, closet e bancada multiuso. O generoso sofá-cama deixa tudo mais confortável, sem contar a iluminação e climatização controladas pelo celular. Um toque moderno fica por conta do pendente Twing, do designer industrial Hans Caruga. Destaque para obras da artista Cassia Acosta e o painel exclusivo da designer gráfica Júlia Back. (Divulgação/CASACOR) 8/12 CASACOR Espírito Santo 2016. Quarto do Estudante de Engenharia - Nicole Guiote Dalvi Rangel. A funcionalidade característica dos engenheiros foi essencial para aproveitar os 9,60 m² do dormitório e os 4,20 m² da varanda, que virou saleta de leitura. A marcenaria foi a chave para criar espaços como a cama suspensa com acabamento em laca alto brilho, que permitiu abrigar uma sapateira logo abaixo. (Divulgação/CASACOR) 9/12 CASACOR Brasília 2016. Flat Terracota - Débora Brayner. Os espaços são multifuncionais e a integração entre eles é garantida pelos elementos vazados, dando amplitude ao ambiente e flexibilidade. Rústico e urbano conversam nas peças do mobiliário, aliado a materiais naturais para compor ambientes neutros e aconchegantes. Argila, barro, cimento, madeira e tijolos aparecem nos revestimentos e conduzem a cartela de tons crus que dão leveza ao flat. (Divulgação/CASACOR) 10/12 CASACOR Santa Catarina 2016 - Coolking - Klaxon Arquitetura. A cozinha de 16 m² é inspirada nos chefs Alex Atala e Henrique Fogaça. Um espaço com ar masculino, em tons de preto e cinza. Apesar de pequeno, os profissionais tornaram o ambiente funcional graças à marcenaria de linhas retas, que aproveita cada centímetro, e às paredes lisas em concreto. Outro segredo é o light design, que valoriza detalhes como o desnível no teto. (Divulgação/CASACOR) 11/12 CASACOR Rio de Janeiro 2016. Quarto do Neto - Tatiana Lopes e Tatiana Mendes. Com cerca de 10 m², tem o tamanho próximo a um quarto de apartamento e oferece várias ideias, como estantes estreitas, cama embutida e mesa de estudo que aproveitam o espaço. A marcenaria em laca cinza e madeira clara foi executada pela SCA. A cadeira é a BelleVille, lançamento da Vitra. Cada solução foi pensada para durar, acompanhando o garoto da infância à adolescência. (Divulgação/CASACOR) 12/12 CASACOR Rio de Janeiro 2016. Design de Ninar - Leila Dionizio. O espaço abriga tudo que é necessário para os cuidados de um bebê em apenas 10 m², um berço-balanço, pendurado no teto, uma cama de apoio retrátil (otimizando o espaço) e móveis assinados por Jader Almeida e Paulo Alves. Neste décor minimalista, predominam a marcenaria de reflorestamento e a filosofia japonesa Wabi Sabi, que resgata valores orgânicos. No cantinho de amamentar, a cadeira de balanço Licci, em latão dourado, de Jader de Almeida, conta com apoio da mesa em madeira de Paulo Alves. A cestaria de capim dourado é produzida por artesãos do Jalapão, no Tocantins. (Divulgação/CASACOR)
Espaços cada vez mais reduzidos fazem parte da realidade das grandes cidades. A intensa urbanização reuniu nos grandes centros pessoas que passam menos tempo em casa, mas buscam conforto e praticidade. A CASACOR absorveu essa tendência e mostrou, em seus ambientes de 2016, como é possível aproveitar pequenos ambientes de maneira sofisticada e funcional.
Na mostra de São Paulo , Nildo José projetou um loft de 44 m² com quarto, banheiro, bar e sala de estar e jantar. Inspirado nos lofts nova iorquinos, o banco de concreto é o grande destaque. A peça circunda por todo o espaço, começando como apoio para bolsas, chapéus e objetos pessoais dos visitantes. Na sequência, torna-se um suporte de compras, onde uma bicicleta estacionada e uma cesta de produtos humanizam o projeto. Adentrando o ambiente, passa pelo bar e serve de dois assentos para a mesa de jantar.
O banco também serve de base para lenhas da lareira e funciona do outro lado como uma mesa lateral do sofá. Passado por todo esse trajeto, finalmente o mobiliário apresenta a sua função exclusiva de ser um banco, até chegar no dormitório, onde assume a vez de um criado-mudo para a cama. E para finalizar, a peça funciona como porta-toalhas na área da banheira.
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O Estúdio Jabuticaba ainda surpreende em outros aspectos. O arquiteto instalou uma jabuticabeira no teto utilizando uma técnica japonesa, a ideia dá nome ao ambiente. E, tornando o projeto ainda mais inesquecível, posicionou a sala de banho com banheira dentro de uma caixa-preta forrada com madeira ebanizada, com interior de concreto e fechada com vidro.
O uso de peças multifuncionais e de soluções para integração de espaços são só alguns dos segredos dos profissionais para transformar espaços pequenos. Confira outras ideias na galeria!