O arco-íris de Gabriel Dawe invade o Museu Amon Carter
O artista cria instalações com vários quilômetros de linhas coloridas para explorar o espectro de luz e de cor
O objeto de estudo do artista mexicano Gabriel Dawe é o espectro da luz visível. Suas obras mais conhecidas são instalações feitas com fios coloridos, que se projetam em grandes espaços. A mais recente delas está no Museu Amon Carter, projetado pelo arquiteto Philip Johnson, no Texas.
![Plexus](https://beta-develop.network.grupoabril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2018/12/plexus.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Mais de 180 km de linhas foram “tecidas” manualmente na estrutura do museu com a ajuda de andaimes. Segundo a curadora Maggie Adler, o trabalho de Gabriel é uma forma única de expressão, que foge do cotidiano, como verdadeiros arco-íris.
![6311998793_dc74264da3_b](https://beta-develop.network.grupoabril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2018/12/6311998793_dc74264da3_b.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A trama colorida ganha dimensões arquitetônicas quando concluída. As linhas são tão finas que se dissolvem nas cores de forma etérea e translúcida, como a própria luz. Este aspecto enevoado também tem algo tridimensional: conforme caminha-se no espaço, o efeito cromático muda.
![57b202ae88860.image](https://beta-develop.network.grupoabril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2018/12/57b202ae88860-image.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
O projeto do lendário arquiteto Philip Johnson parece perfeito para a instalação. A abóbada do atrium possui quatro janelas, possibilitando todos os tipos de incidência luminosa, e portanto, todo o espectro Technicolor dos fios.