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Bjarke Ingels Group projeta um museu de relojoaria em formato de espiral

Situado na cidade suíça de Le Brassus, a surpreendente forma do Musée Atelier Audemars Piguet permite que os turistas se movam intuitivamente pelo espaço

Por Redação
Atualizado em 11 fev 2021, 11h12 - Publicado em 11 fev 2021, 11h09
Museu; Suíça; Relógio
(Iwan Baan/CASACOR)

Um edifício literalmente retorcido, cujo interior parece algo como cair na toca do coelho de Alice no País das Maravilhas: esse é o Museu Atelier Audemars Piguet. Assinado pelo arquiteto Bjarke Ingels – fundador e diretor da empresa internacional AD100 BIG -, o espaço é um museu, oficina e arquivo para a marca suíça de relógios de luxo Audemars Piguet.

Museu; Suíça; Relógio
(Iwan Baan/CASACOR)

Localizado na pequena cidade de Le Brassus – onde a relojoaria nasceu e mantém sua sede – e aninhado na paisagem do Vallée de Joux, o museu está todo alojado dentro de um edifício em espiral duplo, em que o telhado verde se torna uma passarela sobre a fachada de paredes de vidro curvas. 

Museu; Suíça; Relógio
(Iwan Baan/CASACOR)

Os ambientes no interior sinuoso também são separados por paredes de vidro, permitindo uma visão completa da relojoaria. O novo museu fornece uma conexão direta com a casa renovada de seu fundador – uma estrutura histórica que é o berço da oficina de relógios Audemars Piguet.

Museu; Suíça; Relógio
(Giovanni Emilio Galanello/CASACOR)

Ingels imaginou o projeto como uma extensão metafórica de um relógio Audemars Piguet. “Você tem uma espiral, quase como uma mola pairando sobre sua cabeça”, explica o arquiteto. O edifício de 2.400 m² permite que os visitantes se movam intuitivamente por seus círculos concêntricos de espaço expositivo. Um painel de latão com aço em formato de favo de mel reveste e o exterior para fornecer sombra quando necessário.

Museu; Suíça; Relógio
(Iwan Baan/CASACOR)

“Na relojoaria, muito dos esforços estão no que você poderia chamar de obter o máximo de impacto com uma quantidade mínima de material”, diz Ingels. “A ideia é parecida com essa estrutura, e como o vidro carrega todo o teto sobre nossas cabeças, o museu é quase uma obra aberta. Nada está escondido, todos os elementos que você vê são funcionais e fazem parte dos círculos concêntricos. ”

Museu; Suíça; Relógio

Via Architectural Digest

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